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domingo, 17 de julho de 2011

segunda-feira, 16 de maio de 2011


HISTÓRICO DA POLÍCIA MILITAR AMBIENTAL

Com a vinda da Família Real para o Brasil, em 1808, D. João VI procurando
 manter a ordem interna e sustentar as lutas do Sul,
 objetivando fortalecer sua posição em terra, cria, em 13 de maio de 1809
, a Divisão Militar da Guarda Real de
Polícia do Rio de Janeiro. Nessa época, período de Regência, vivia-se o clima
de revoltas e motins no Rio de Janeiro,
 que repercutia nas Províncias, o que levou o Governo a criar a Guarda
 Nacional (origem do Exército) cuja organização,
apresentava feições amadora.

Visando consolidar a Independência do Brasil e trazer a ordem e segurança
 pública, era necessário a criação de uma tropa
 de policiais profissionais. Foi assim que D.Pedro II, assinou Lei
autorizando os governos das províncias a criar corpos
 permanentes de guardas, para manter a tranqüilidade pública e auxiliar
na justiça.


Com base nesse Decreto, o Presidente da Província de São Paulo,
Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar,
propôs a criação da Guarda Municipal Permanente, que foi autorizada
pelo Conselho de Presidência da Província
 de São Paulo. Portanto, em 15 de dezembro de 1831, fundou-se a
Guarda Municipal Permanente com efetivo
de 130 (cento e trinta) homens, destinada à manutenção da ordem
 pública e tranqüilidade dos 500 (quinhentos)
mil habitantes da província.
Durante todos esses anos de existência, a Polícia Militar teve presença
 ativa na história do País. Seus homens
 participaram de várias campanhas, como por exemplo na Guerra
 dos Farrapos, dos Canudos, Revolução de 1924 e 1932, e
outras que marcaram a nossa história. Atualmente, a Polícia Militar busca
a modernização operacional e administrativa,
 possuindo uma estrutura organizacional das mais avançadas, que divide-se
em diretorias, asssessorias e grandes comandos,
 os quais são subordinados ao Comando Geral, sendo eles: Comando
de Policiamento da Capital, Comando de Policiamento
 Metropolitano, Comando de Policiamento do Interior, Comando de
Policiamento Ambiental e Comando do Corpo de Bombeiros.
O COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL é órgão de execuçao
 especial e responsável pelas atividades
 inerentes à preservação do Meio Ambiente dentro do território do
Estado de São Paulo.

O início das atividades de policiamento ambiental no Estado, deu-se
através do Decreto Estadual n°13.213, de 08 de fevereiro
 de 1943, como decorrência do previsto no Decreto Federal de 1934,
 que previa a organização, por parte dos Estados,
 de suas Polícias Florestais.
Com o Decreto Estadual n° 13.213, o Estado de São Paulo atribuiu
 estas atividades à procuradoria do Patrimônio, que l
ogo foram transferidas para o Serviço Florestal do Estado, órgão da
Secretaria da Agricultura. Em 13 de maio de 1949,
a Secretaria da Agricultura percebendo a necessidade de se atribuir
 estas atividades de proteção de Meio Ambiente, a um
 órgão específico e mais especializado, solicitou ao Governo do Estado
que tal órgão deveria emergir de dentro da Força Pública
. Foi assim que, em 14
 de dezembro de 1949, o 1° Ten Odilon Spinola Neto, comandando cinco
segundo-sargentos, quatro cabos e dezoito soldados,
 iniciava as primeiras atividades de fiscalização florestal no Estado de São Paulo.


Posteriormente, o Pelotão transformou-se em Companhia e, em 1956,
 em Corpo de Policiamento Florestal que recebeu
 essa denominação até 1971, quando passou a chamar-se Corpo de
 Policiamento dos Recursos Naturais.
Entre 1949 a 1971, o trabalho realizado pelos órgãos oficiais era de fiscalizar
. Fiscalização essa, que acabou por receber a
 incumbência de emitir licenças de caça e pesca, já que anteriormente,
 a função restringia-se à preservação dos recursos naturais.

Na época, a Polícia Florestal trabalhava conveniada com a
 Secretaria de Agricultura e Abastecimento, mas não obtinha os
 resultados desejados e seus objetivos eram conflitantes, porque
a Secretaria de Agricultura e Abastecimento trabalhava no
sentido de retirar a cobertura vegetal nativa para expandir a agricultura
, já a Polícia Florestal tinha como função evitar a supressão da mesma.

Outra determinante que impedia a Polícia Florestal de trabalhar de
 forma eficaz, era o fato de que a legislação disponível
 não tratava de preservação ambiental com a devida cautela e
 embasamento científico, pois as prioridades da época estavam
direcionadas ao desenvolvimento urbano e industrial.
A inadequação da legislação propiciava estímulos às práticas de
infrações contra o Meio Ambiente.

O crescimento constante da população e o desenvolvimento urbano
 e industrial, obrigou a ampliação do órgão responsável
pelo policiamento dos recursos naturais. Em 15 de dezembro de
1975, pelo Decreto n° 7.289, a unidade passou
a chamar-se 1° Batalhão de Polícia Florestal e de Mananciais, que
 contava com cinco Companhias Operacionais e
uma de Apoio atuando em todo o Estado, distribuídas da seguinte
forma: 1ªCia em Campinas, 2ªCia em Taubaté, 3ªCia em
 Sorocaba, 4ªCia em São Paulo e a 5ªCia em Araras.

Em 30 de dezembro de 1976, com o Decreto n°8.684, o 1°
Batalhão foi desdobrado em dois, criando-se então o 2° Batalhão
 de Polícia Florestal e de Mananciais, que se instalou, efetivamente
 em 21 de junho de 1977, na cidade de Birigui.


A partir de 1984, as Secretaria de Segurança Pública e da Agricultura
 tomaram a decisão de ampliar os poderes de
 fiscalização da Polícia Florestal e de Mananciais, os quais foram
consolidados com a criação da Secretaria do
Meio Ambiente em 1986. Foram firmados também convênios entre a
 Secretaria do Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro
 de Desenvolvimento Florestal - IBDF e Superintendência de
 Desenvolvimento de Pesca - SUDEP, permitindo, assim
, que a atuação da Polícia Florestal atuasse com maior
legal e em conformidade com a legislação federal,
 efetuando o policiamento ostensivo, preventivo e repressivo à proteção
 dos recursos naturais renováveis.O aumento da demanda
dos trabalhos prestados pelos Batalhões, fez surgir a necessidade
de se criar um Comando, denominado: Comando de
 Policiamento Florestal e de Mananciais, com o intuito de viabilizar a
administração dos Batalhões. Esse Comand
o foi criado através do Decreto n° 27.388, de 14 de setembro de
1987, e ficaria sediado em São Paulo.

No mesmo Decreto foi criado o 3° Batalhão de Polícia Militar
Florestal e de Mananciais, instalado em 14 de janeiro de
1989, no município de Guarujá, e área de abrangência sobre toda
região do litoral do Estado. E, por fim, em 1989, foi
 criado o 4° Batalhão de Polícia Florestal e de Mananciais, em São
 José do Rio Preto (Boletim Geral n°92 de 18 de maio de 1989).
Durante esses anos de existência, houveram várias alterações: no
 início era um pelotão de 28 homens, hoje conta com
2.281 (dois mil duzentos e oitenta e um) homens, divididos em
 quatro Batalhões e um Comando, atuando no Estado de
São Paulo e fiscalizando todos os seus Municípios, numa área
 equivalente a 24.825.570 ha.

Hoje, a Polícia Militar Florestal e de Mananciais não atua só
 na parte de fiscalização, mas também na área de prevenção,
sendo uma de suas vertentes fundamentais, o desenvolvimento
de ações na área da Educação Ambiental. Os resultados
práticos mostram essa importância, pois a recuperação da
 vegetação nativa do Estado passou de 5% para 13% e,
em contrapartida,
 o número de autuações de desmatamento, caça e pesca
 irregulares caíram em 10% de 1990 para 1992.

Em cerimônia realizada na Secretaria do Meio Ambiente,
 em 09Nov2001, o Exmo. Sr.Governador Dr. Geraldo Alckmin
 assinou o Decreto Estadual nº 46.263 de 09 de novembro
 de 2001, que alterou o nome Florestal e de Mananciais para
AMBIENTAL, o que confere maior amplitude às missões
 das Unidades de Policiamento, agora, Ambiental no Estado de São Paulo.

COMANDANTE DO COMANDO DE POLICIAMENTO AMBIENTAL
CORONEL PM JOSÉ PAULO MENEGUCCI

O Comando de Policiamento Ambiental do Estado de São
 Paulo e suas Unidades Subordinadas constituem-se na
maior Instituição direcionada para a proteção do Meio
 Ambiente na América Latina, tendo na constante instrução e
disciplina de seus homens, o motivo de seu sucesso.


 













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